Filho de pai incógnito - caso prático
O meu avô foi filho de pai incógnito embora todos e ele próprio soubessem quem ele era. Os pais do meu avô não eram casados mas isso não seria suficiente para que o Pároco o considerasse filho de pai incógnito. Em outras circunstâncias poderia ser classificado como filho natural de fulano e fulana, solteiros. Assim só posso imaginar que o meu avô nasceu no meio de um conflito em que o pai não o assumiu. Porquê não sei.
O meu pai, que era um bocadinho cruel de vez em quando, dizia que os meus bisavós nem namorados eram e que o meu avô seria o produto do que hoje em dia chamamos "one night stand".
O meu tio J. nitidamente mais romântico fala de uma oposição feroz do pai dela o meu trisavô Josué do Carmo. Fala numa embirração com a família do bisavô Francisco. Enfim, para este meu tio Francisco e Mariana seriam uma espécie de Romeu e Julieta alentejanos. Diz inclusivamente que o meu bisavô se alistou no exército e foi para Moçambique para fugir do pai da namorada...Voltou uns anos mais tarde segundo parece para levar o filho com ele para Moçambique.
No meio de um monte de conjecturas de algumas coisas eu tenho a certeza. O meu bisavô Francisco alistou-se em 10 de Setembro de 1910 e o meu avô nasceu a 17 de Junho do mesmo ano. Passou à disponibilidade em 25 de Dezembro de 1918 altura em que terá aproveitado para vir à terra conhecer o filho que tinha então 8 anos. O meu avô sempre foi conhecido pelo apelido do pai, Malveiro, e e tinha até a mesma alcunha do pai embora só tivesse sido perfilhado em 1969 quando já tinha 59 anos.
O que nos leva aos meus novos tópicos: Arquivo Geral do Exército, Malveiros, Alcunhas e Moçambique ( não necessariamente por esta ordem...).
O meu pai, que era um bocadinho cruel de vez em quando, dizia que os meus bisavós nem namorados eram e que o meu avô seria o produto do que hoje em dia chamamos "one night stand".
O meu tio J. nitidamente mais romântico fala de uma oposição feroz do pai dela o meu trisavô Josué do Carmo. Fala numa embirração com a família do bisavô Francisco. Enfim, para este meu tio Francisco e Mariana seriam uma espécie de Romeu e Julieta alentejanos. Diz inclusivamente que o meu bisavô se alistou no exército e foi para Moçambique para fugir do pai da namorada...Voltou uns anos mais tarde segundo parece para levar o filho com ele para Moçambique.
No meio de um monte de conjecturas de algumas coisas eu tenho a certeza. O meu bisavô Francisco alistou-se em 10 de Setembro de 1910 e o meu avô nasceu a 17 de Junho do mesmo ano. Passou à disponibilidade em 25 de Dezembro de 1918 altura em que terá aproveitado para vir à terra conhecer o filho que tinha então 8 anos. O meu avô sempre foi conhecido pelo apelido do pai, Malveiro, e e tinha até a mesma alcunha do pai embora só tivesse sido perfilhado em 1969 quando já tinha 59 anos.
O que nos leva aos meus novos tópicos: Arquivo Geral do Exército, Malveiros, Alcunhas e Moçambique ( não necessariamente por esta ordem...).
Comentários
Gosto do blog e o tema interessa-me ;)
Mas vê bem porque de certeza que temos um afro-ascendente na familia, de certeza.
Existem Malveiros por todo o lado e especialmente no Alentejo.
Agora eu é que não sabia que também existiam em Selmes tão perto de Beja onde vivi tantos anos.
:-)