Bartolomeu Perestrelo


Bartolomeu Perestrelo foi o primeiro capitão donatário de Porto Santo e é também meu antepassado. Era filho de Filipe Pallastrelli natural de Placência na Lombardia e fidalgo cuja linhagem havia sido reconhecida no nosso país. Bartolomeu Perestrelo foi fidalgo da casa de D. Henrique e ficou responsável pelo povoamento e colonização desta ilha de Porto Santo.

A capitania de Porto Santo nunca prosperou ao contrário da capitania de Machico que se desenvolveu a bom ritmo tendo apenas entrado em decadência após o progresso da capitania do Funchal que devido à sua baía reunia melhores condições estratégicas.

Casou três vezes mas não teve descendência do primeiro casamento e faleceu com pouco mais de 50 anos deixando na miséria a sua terceira esposa e os seus filhos mais novos uma vez que enterrou todo o seu capital numa ilha que não lhe deu frutos.

Eu descendo do segundo enlace havido com Dona Beatriz Furtado de Mendonça do qual nasceram três filhas. Uma delas, Filipa de Mendonça Furtado, casou com João Teixeira filho de Tristão da Ilha e de Dona Branca Teixeira, meus ascendentes.

Foi do seu terceiro casamento com D. Isabel Moniz que nasceram Bartolomeu Perestrelo, segundo donatário, e D. Filipa Moniz de Melo que viria a casar com Cristóvam Colombo. Ao contrário do que se possa pensar Cristóvam Colombo e Bartolomeu Perestrelo nunca se cruzaram uma vez que o segundo faleceu quando a sua filha Filipa tinha apenas 5 anos...

Este segundo Bartolomeu Perestrelo casou por sua vez com D. Guiomar Teixeira filha também de Tristão Vaz e tiveram outro Bartolomeu Perestrelo (não há duas sem três) que foi o terceiro capitão donatário mas que, se notabilizou mais por ter mandado matar a mulher, D. Aldonça, para ficar com a sua prima D. Solanda Teixeira filha de João Teixeira e Filipa de Mendonça Furtado. Após o perdão das partes e do perdão régio viveram felizes e tiveram muitos petizes...

A mesma sorte já não teve um dos filhos do primeiro casamento dele de seu nome Garcia Perestrelo, que seguindo a tradição familiar matou também a mulher mas acabou degolado....

Ou seja, em quatro Perestrelos, temos dois homicidas...Nice crowd.
:)

Comentários

Anónimo disse…
Com que então dois assassinos na família?
Tens a certeza que não houve mais nenhum assassino?
Como dizes e muito bem, que não há duas sem três...
Serei eu o próximo?
E eu onde é que entro nesta sequência familiar???
Beijinhos.


Rui
Joshua disse…
Rui,
Tu não fazes mal nem a uma mosca...já eu, não sei não...
:)
Anónimo disse…
o terceiro foi antes do rui e da josua
Joshua disse…
Ó Anónimo! Mas houve um terceiro? Fervilho de curiosidade.
:)
Anónimo disse…
eu nao sei quem foi o terceiro mas, quando procurares outra pista vais encontrá-lo.
há um ditado que diz:quando menos esperares ele aparece... ah!!!ah!!!ah!!!
Joshua disse…
Pois é...mas também deveria existir um outro ditado: quando menos esperares ele desaparece...mas este já é outro assunto.

:)

De qualquer maneira e como me sinto neste domingo se não houve o tal terceiro estou bem posicionada para subir ao podium.
:)
Jonas disse…
Para ficar contigo até eu seria o terceiro.
nn n nnnnnnnnnnn disse…
Posso então tratá-lo por parente por termos antepassados em comum.

Sou genealogista e gostaria de trocar informações genealógicas consigo sobre a família Perestrelo.

o meu email: ludovice7ser@gmail.com

um abraço

Leopoldo Humberto Frecerico Nóbrega de Drummond Ludovice
Joshua disse…
Caro Leopoldo,
Já lhe enviei o meu e-mail para a caixa de correio que indicou.
Um abraço.

Mensagens populares