A minha família materna vista pelo Family Finder
Segundo consta, em 1419, os portugueses confirmaram a existência de duas ilhas que surgiam
representadas em alguns portulanos, os mapas da época. Nos anos seguintes, a
Madeira e Porto Santo passaram a ser habitadas e, sessenta anos depois, os colonos
faziam fortuna com a venda do açúcar.
Artesãos, agricultores, frades, condenados e membros das famílias dos navegadores Gonçalves Zarco, Tristão Vaz e Bartolomeu Perestrelo – que ali tenham chegado primeiro – começaram a colonizar a Madeira e Porto Santo a partir de 1422.
Limparam terrenos, fizeram queimadas e criaram socalcos, conhecidos na ilha como poios, para facilitar a agricultura e rapidamente se tornaram exportadores de cereais que no continente escassearam muitos vezes naquele século.
Na segunda metade do século XV começou a produção de cana-de-açúcar, uma
cultura introduzida pelo infante D. Henrique e que alcançaria um assinalável
sucesso durante algumas décadas.
Neste período áureo da produção açucareira, a população residente cresceu
de forma exponencial. Em 1455, viviam na
ilha cerca de 800 pessoas, número que passou para 18 mil europeus e 2000
escravos apenas 30 anos depois.
Devo descender de quase todos. A consulta dos índices dos registos de casamentos
de todas as freguesias do arquipélago da Madeira, que se iniciam em 1539, indicou
que todos os meus antepassados já tinham nascido na Ilha da Madeira quando
casaram. Casaram no Porto da Cruz, no Faial e no Funchal maioritariamente. A parte de tras da Ilha.
Esta misturada analisada deu isto:
Península Ibérica 91%.
Inglaterra, País de Gales e Escócia 6%.
Irlanda <2%
Magreb & Egipto < 2%.
Interessante, mas não surpreendente. Muito provavelmente trata-se do resultado típico do povo madeirense. Como será o resultado daquela malta do Porto Santo, os Profetas? Haverá maior percentagem de ADN magrebino? Seria divertido verificar!
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